MUDAR DE NOME E NÃO SÓ

28-11-2014 16:32

Mais de 500 pessoas mudaram de nome nos primeiros nove meses deste ano, muitas delas para acrescentar apelidos, um processo que envolve tanto adultos como crianças e que custa 200 euros.

Até setembro deste ano tinham sido decididos 536 processos de alteração de nome, segundo números oficiais disponibilizados à Agência Lusa pelo Instituto dos Registos e Notariado, do Ministério da Justiça.
Os números não diferem muito dos registados em anos anteriores: em 2013 mudaram o nome 661 pessoas, em 2012 foram 881 e em 2011 chegou-se aos 856 casos.
Diário Digital / Lusa
 
E eu, o Blogger Zecazékarias, que penso disto?
*Perante tais indecorosos e pornográficos comportamentos das Quadrilhas que nos AFRONTAM, ROUBAM e ESMAGAM (o corpo e a alma), e cuja multiplicidade, mais que bolas de neve, produz uma selva de venenosos cogumelos, que florescem a um ritmo alucinante, melhor remédio não haverá do que mudar de nome. Sim, mas só para os TUGAS HONESTOS que, de tão poucos, depressa se processa o ato. Nem é necessário apelar a cunhas e subornos que visem a antecipação temporal nos Cartórios Notariais e Registos Civis. Mudar de nome, de apelido e, porque não, o nome do próprio país? Já que se entra numa de mudanças, é de aproveitar a maré, mudando tudo. 
Mudanças, sempre as houve. Já em 1975, um radialista do Rádio Clube Português, de nome Carlos Lacerda, pretendeu mudar de nome. E porquê? É que, à época, um seu homónimo brasileiro, Governador do Estado de Guanabara, era tido como um ultra-fascista e isso não se coadunava com os ideais do nosso locutor. Assim, cambiando a identidade, libertava-se da sombra do sinistro brasileiro, também ele, Carlos Lacerda.
Hoje em dia, e para começar, putos ou putas com apelido de Sócrates, Duartes Lima, Morais (de nome), Loureiro (muitos), Portas, Oliveira e Costa, Espírito Santo, Ricciardi, Menezes, Relvas, talvez Coelhos, etc. É vê-los, nas "bichas", às portas dos Cartórios, tentando, cada qual, "libertar-se" de um nome que lhes foi imposto: eles/as nem sequer tiveram direito a escolha.
Mas, se pensam que aquele requerente de 1975 foi o pioneiros desse esquema das mudanças, estão redondamente enganados, porque, há umas largas décadas, contava-me o meu sabedor avô António Caria, que, numa remota aldeia do nosso Alentejo, um fulano, que achava que o conjunto entre o seu nome e apelido, não combinava a contento, isto é, não lhe soava nada bem, com a agravante de andar a ser gozado pelos conterrâneos desde que se lembrava de ser gente. Resolveu, por isso, dirigir-se ao Registo Civil, a fim de que lhe emendassem a anomalia. O resto, vão ler aqui, no diálogo que estabeleceu com o chefe do Registo Civil.
- Ora, então, o que pretende o cavalheiro? 
É qu´ê tenhe um nome munta esquesito e queria ver se vocemessei era capaz de o trocari.
- Vamos ver! Como é, então, o seu nome?
-  Ê cá chame-me Zé Merda! 
- Eh, pá! Realmente, o seu nome não abona muito!... E que nome vai o senhor querer adotar?
- O quê quero meme é passari a chamar-me João Merda.
 
Agora digo eu: no estado em que tudo isto está a ficar, pouco adianta mudar de nome ou apelido, uma vez que a MERDA vai continuar por muitos e maus anos.  E, como se isso não bastasse, ainda subiram a fasquia para o escandaloso emolumento de 200 €uros por cada troquicha. Isso é que vai ser uma negociata e peras, ah, ah! Quem serão os fieis depositários dessa "massa"? Será que começam já a gastar por conta? Estamos cá para ver.